Como desgustar um vinho?

Abrir uma garrafa de vinho é sempre um prazer e uma surpresa. Degustar um vinho significa reservar um tempo, mesmo que seja pequeno, para observar e pensar sobre o que está sendo bebido. Para isso, podemos fazer uso dos cinco sentidos humanos básicos: Visão, olfato, paladar, tato e audição.

Como fazer?

Abra seu vinho e sirva na taça, ouvindo os sons característicos. e segure a taça pela haste. Para observar melhor a cor do seu vinho, coloque a taça contra um fundo branco (que pode ser a toalha de mesa ou um guardanapo). Aprecie a cor do vinho e a sua aparência (se turvo ou brilhante).

O vinho branco pode partir de um amarelo muito claro, passar para amarelo palha, dourado e chegar a âmbar. O vinho rose pode apresentar cores que passeiam pelo rosa, salmão e alaranjado. Por sua vez, o tinto pode ser púrpura/violeta, vermelho rubi, granada/tijolo ou acastanhado, contando com variações entre uma e outra nuance.

Então, gire a taça levemente e observe as “lágrimas” do vinho escorrendo pela parede da taça. Quanto mais lágrimas, maior a concentração alcoólica e o corpo do vinho. Além disso, esse movimento de girar a taça ajuda a liberar os aromas do vinho. Os aromas, que raramente são propriamente de uva, são percebidos pelo olfato.

O nariz humano pode detectar uma infinidade de aromas. De acordo com pesquisas científicas (em especial uma da Rockefeller University, de Nova York), estima-se que um nariz humano tenha capacidade de detectar 1 trilhão de aromas. De todo modo, o limiar de percepção dos aromas varia de indivíduo para indivíduo e pode ser aperfeiçoado por meio de treinamento. Para introduzir o assunto, vale destacar que os aromas encontrados em um vinho podem ser florais, vegetais, frutados, etéreos, químicos, amadeirados, balsâmicos, condimentados, queimados e/ou animais.

E para prosseguir na degustação, vamos colocar o vinho na boca e deixar o paladar e o tato agirem. Vamos testar (e até mesmo apreciar) a acidez, a doçura e o amargor. E pelo tato, podemos perceber o corpo do vinho, a adstringência, a temperatura e a efervescência (para vinhos frisantes, espumantes e champagnes).

Para finalizar, perceba por quanto tempo depois de engolir ainda consegue sentir as sensações causadas pelo vinho. Dessa sensação se pode dizer de o vinho ser pouco, médio ou muito persistente.

Agora o convite é para abrir um vinho e ter uma conversa íntima e prazerosa com ele. Aproveite a surpresa, o sabor, os aromas e as sensações que o vinho proporcionará. Tanto na sua boca quanto na sua vida… nem que seja só por aquele momento.

Um bom vinho para começar

75074_vinho_finca_la_linda_malbec_750_mlUma boa sugestão para quem quer aprender a degustar bons vinhos é Finca La Linda – Malbec da vinícola argentina Luigi Bosca. Um vinho de cor rubi, algum traço purpúreo na borda. Amistoso como espera-se com ameixa, cereja, violeta e fundo a baunilha. Macio, de médio corpo, persistente.

Ele harmoniza facilmente com cortes bovinos nobres na grelha; Carne de vitela e coelho; Aves em preparações ricas em sabor.

Conheça também os demais vinhos da linha Finca La Linda: Syrah, Cabernet Sauvignon e Bonarda.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *